Certas pessoas deviam dar uma queca matinal. Talvez assim aliviassem a tensão e não se mostrassem tão insuportáveis e desrespeitadoras dos outros.
Hoje de manhã, vi uma dondoca típica da Parede a levantar-se da sua mesa, com a meia-de-leite na mão, e dizer/berrar que «tinha pedido com mais café», que aquilo «é insuportável», que «a mensagem não passa do empregado para a copa», etc., etc. Ou seja, um chorrilho de disparates. Qual a solução? Uma queca matinal. De certo que, a dita dondoca, já não se importava com o raio da meia-de-leite.
Talvez num futuro distante se apercebam da importância de tal acto logo pela manhã. Talvez ainda escutemos, um dia, o seguinte diálogo entre empregados de café:
- Aquela mulher está demasiado nervosa. Pediu uma sandes sem miolo, com queijo e sem manteiga, acompanhada de um café curto, pingado e em chávena escaldada…
- Está mesmo em último grau! Sugiro, como complemento, uma queca nº27. Senão, ninguém a aguenta no emprego hoje.
- Tens toda a razão. Vou chamar o Alberto…
quinta-feira, janeiro 12, 2006
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6 comentários:
Nem queiras saber o que já me aconteceu nesse café.
Ainda estou para perceber porque é que há uma gaja que não comeu um par de estalos.
É que esteve mesmo, assim, por um fio!
Ora aqui está outra solução. Em vez da queca, umas estaladas. Ou, ainda melhor, as duas opções em simultâneo(a dita queca com umas palmaditas).
O que vale é que tu não gostas de Marco Horácio, se não podia dizer que vocês têm umas ideias muito parecidas. Um dia, quando vires o Rouxinol Faduncho vais perceber... é que ele só quer é «pás, pás, pás...»
Essa do "pás, pás, pás" já faz parte do imaginário masculino nacional. Não é exclusivo desse tipo. Os gajos do Gato Fedorento também já o tinham feito..
Ponto! Já não está aqui quem "falou". Fui
Pronto, não faz birrinha, não? É que não gosto mesmo desse tipo...
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