O Vicente apelidou a minha geração de “rasca”. Nós contrapusemos com a denominação “geração à rasca”. De facto, ainda hoje assim nos encontramos: à rasca. Continuamos, pelo menos grande parte, sem rumo ou objectivos concretos. Infelizmente, vai-se aplicando a portuga característica do «vai-se indo».
Depois de muito pensar, descobri o mal para esta situação. É que sofremos um trauma em pequenos, do qual ainda não nos conseguimos livrar, tal como todos os traumas de jeito. Lembram-se da série portuguesa “Os Amigos de Gaspar”? Aposto que sim. A razão de todos os males está aí.
Sempre que virem um jovem adulto cabisbaixo, com ar pensativo ou, simplesmente, triste, tenham uma certeza. O que vai no pensamento dele é a pergunta «mas que c… é que o asterisco verde queria dizer com o “ó soio toio soio Gaspaio”»?
sexta-feira, janeiro 20, 2006
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