sexta-feira, janeiro 13, 2006

King Kong

No comboio um tipo dissertava sobre as dificuldades de adaptação dos jogadores de futebol russos a um outro país (isto a propósito das declarações de Karyaka, o ainda jogador do SLB). Dizia ele que «os ucranianos não, mas os russos…» e «deve ser por terem saído do comunismo há pouco tempo».

Mas nem era isto o engraçado. O facto era que ele proferia o seu discurso enquanto tirava o característico burrié (o tão famoso “macaco”). E fazia-o com o dedo mindinho! Achei fantástico ele não recorrer ao indicador, uma vez que facilitava a coisa. Só depois reparei que o homem tinha uns dedos que pareciam troncos. Enfiar o indicador naquele “narizinho” era o mesmo que acasalar um São Bernardo com uma caniche.

Agora, uma revelação sobre a minha pessoa, e ainda dentro desta temática tão interessante. Sabem quando se vê que já adquiri alguma confiança com determinada pessoa? Quando tenho a lata para lhes dizer «tens um King Kong na narina esquerda/direita». Mas para lá chegar é preciso muito…

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