A descoberta da electricidade foi algo de maravilhoso. Se não tivéssemos electricidade, como é que funcionava a televisão? À manivela? Se calhar até seria uma boa ideia, uma vez que a caixa mágica deixava de ser a grande culpada para a inércia característica do mundo moderno. Imaginem o cenário em que o médico nos diz «pois é senhor Horácio, temos uma barriguinha de impor respeito. Vou ter que lhe receitar três horas de TV por dia…». Mas já estou a desviar-me do assunto principal.
Dizia eu que a electricidade é uma coisa maravilhosa, mas chega ao Natal e desejo, ardentemente diga-se, que a porra das luzes natalícias se fundam todas (e f… também). Não aguento mais ver um «Boas Festas» ou um «Feliz Natal» intermitente. Para onde quer que me vire só vejo aquela merda a piscar. Já chega! Por favor, que parem e mudem de faixa logo!
A acrescentar à beleza do “pisca-pisca” temos os desenhos artísticos. É o Pai Natal, as renas, os anjinhos, os sinos, os laços, os Jesus, as “coisas” (aquilo que não sabemos bem o que é), as fitinhas, as estrelas… Anda sempre à volta disto. Fico à espera de inovações para o ano que vem. No entanto, julgo que posso esperar sentado.
segunda-feira, dezembro 19, 2005
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