"A" anedota

À conversa com um amigo acerca de anedotas secas, lembrei-me daquela que é, para mim, a melhor anedota de todos os tempos. Tem duas coisas que me cativam logo: é curta e brinca com as palavras. Claro que é melhor ouvi-la da boca de alguém que a saiba contar, mas aqui fica.

Era um coração tão fraquinho, tão fraquinho, tão fraquinho, tão fraquinho, mas tão fraquinho que, em vez de bater, apanhava!

No meu carro cabe uma constipação

Quarta-feira é dia de exercício. Aproveitando o facto de estar em casa, resolvi fazê-lo de manhã.

A mulher que está na recepção do ginásio - ou health club se me quiser armar em fino - é bem simpática, tentando sempre tratar toda a gente pelo nome próprio. Só que ela também tenta fazer piadas, e é aqui que patina um pouco. É que se depois damos resposta, fazendo a contra-piada, ela não percebe e fica a olhar meio desonrientada.

Hoje despediu-se de mim com um «então até amanhã e olha, se quiseres leva a minha constipação». Levou logo com a resposta imediata de «ai é? Então eu vou ali ao carro ver se tenho espaço para a levar e já a venho buscar».

Ela não percebeu, ou pelo menos ficou a olhar para mim com um ar estranho. Será que ainda está lá à espera que lhe vá buscar a constipação?

Tudo tem um lado positivo (como as pilhas)

Hoje foi o meu último dia no emprego. Não sou de grandes despedidas, grandes discursos, grandes dramas, grandes choros, grandes ranhos ou grandes assoadelas de adeus. Posso dizer que entrei e fiz amigos, e fazer amigos é coisa que não me acontece quando quero. Normalmente, até acontece quando nem quero, mas assim é que é bom, certo?

Podia colocar aqui aquela música dos Xutos que diz «o que foi não volta a ser, mesmo que muito se queira». Podia, mas quem me conhece também sabe que sou burro ao ponto de desconhecer o significado da palavra "pessismismo". Assim, aqueles de vocês que trabalharam comigo e que conhecem este canto, fiquem com a música. Que sejamos então todos assim: sempre à procura do lado bom em qualquer situação.



Vão ver que isto dos "adeuses" é como arrancar um penso de uma ferida, ou seja, só dói um pouquinho ao início, porque depois passa depressa e sara logo.

Espero ter colorido o vosso dia-a-dia. Agora, vou ser palhaço para outra freguesia :)

Próscata

Alguém me consegue explicar o título seguinte? É que não percebo mesmo. Foi encontrado num site de uma clínica de esteticismo (o resto do artigo está aqui).



Cancro da Prostata:
o Regresso do tomate?




Compreendia a relação entre a tomatada e a prostata devido a proximidades anatómicas, mas parece que afinal é o tomate de comer. E, pelos vistos, foi embora, uma vez que só assim é que possível regressar. Mas alguém viu o tomate a pôr-se na alheta? Será uma sequela do filme “O Cancro da Prostata”? Não compreendo…

Também gosto do facto de a foto não ter nada a ver. Primeiro: tem laranjas, tomates nem vê-los. Segundo: aquelas são as pernas de uma mulher. Será que ela é tão doente, tão doente, tão doente, que também lhe apareceu a “próscata”?

300

Estou bastante curioso com o filme “300” que está agora em cena nos EUA. Entre os muitos apelativos, está o facto de ser baseado na obra “osmónima” de Frank Miller, o autor de “Sin City”. O trailer revela pistas do que parece ser uma fiel adaptação da BD para a tela.

Uma colega minha também estava a par do filme. Confesso que fiquei um pouco admirado, uma vez que não a imaginava a ver este tipo de BD. Ela não tardou a revelar a razão: tem o Rodrigo Santoro, actor brasileiro que, ao que parece, faz sucesso entre as gajas.

O que ela provavelmente desconhece é o aspecto com que se apresenta. Que tal careca, carregado de ouro e com a voz distorcida para causar cagufa a quem o ouve? É só ver a imagem abaixo para ter uma ideia.

Pivetes

Inspirado nesta dúvida existencial (ou intestinal):

Se a merda cheirasse bem, todos cagávamos de porta aberta.

Isto são prendas

Agora percebem porque é que digo que não compro roupa cor-de-rosa para a minha filha. A família encarrega-se dessa cor…

A mota

Já está tudo acordado e daqui a uma semana, mais ou menos, a minha mota será uma destas. Em segunda-mão, e por um preço porreiro.

Não tenho medo da “montada”, mas que impõe respeito, lá isso impõe.

Pêlos e mais pêlos

Vai casar o homem mais peludo do mundo. Tem 96% do corpo coberto por pêlos, ou seja, tudo menos as palmas das mãos e as plantas dos pés.

Algumas observações:

• Vai casar com uma esteticista ou uma cabeleireira?
• Será que oferecer prendas de casamento como pentes ou máquinas depilatórias é má ideia?
• A sua noiva só pode ser uma animal lover, certo?
• A expressão «chegar com a roupa ao pêlo» assume, neste caso, todo um novo significado.

Notícia aqui.

'tá feito

Mais um "encartado" na estrada.

Já só falta a mota...

1 X 2

Uma tripla de belas piadas inventadas no comboio para casa. É no que dá não dormir como todos os dias...

• O Zé deixou de ver a Floribella quando percebeu que, afinal, ela gostava era das fadinhas.
  
  
• Quando olho para ti só vejo estrelas. Agora pára de me dar com a panela na cabeça.
  
  
• Um gajo cagão de repente tem prisão de ventre. Isso é uma ironia do destino ou uma ironia do intestino?

Ironia

Uma mamalhuda chamar-se Lisa é uma ironia do destino, não é?

Pães

O pão-de-Deus está proibido aos gajos que comem o pão que o diabo amassou, não está?

Memória fotográfica

Tenho. Não é 400 ASA, mas anda lá perto. Dá jeito para algumas coisas, para outras nem por isso, especialmente quando queremos esquecer algo.

No entanto, por muito boa que seja, nada bate a memória fotográfica de um mineiro. Tudo porque já vem com flash incorporado.

Rebuçados

Agora que estou a dizer adeus à empresa é que tenho ideias brilhantes para aumentar os níveis de moral e aprimorar a, sempre bela, sensação de pertença aos quadros de uma multinacional.

Propus que o comercial que tenha o melhor desempenho diário receba um rebuçado. Depois, no fim do mês encontrava-se o melhor, ou o mais produtivo, na inversa proporção do estado dos seus dentes. Ou seja, quanto pior o estado da “dentadura”, melhor o comercial.



Fácil, não? Acho que apesar da genialidade da ideia, não vai pegar…

Faema

No café onde tomo o pequeno-almoço, a máquina do café – o pólo essencial de um estabelecimento deste tipo – é da marca Faema. Até aqui tudo bem. O estranho é que na própria máquina, a seguir à marca está escrito «E a lenda continua».

Qual lenda? Aquela em que o galo de Faema, depois de cozinhado se levantou e cantou para provar a inocência do acusado; ou aquela que nos diz que, numa manhã de nevoeiro, teremos de volta de Alcácer Quibir o Rei D. Faema?

Não percebi a cena da lenda…

Mota

Agora passo as minhas manhãs de sábado assim:
E não é que me viciei? Acaba a aula e só quero continuar a andar. Nas imagens em cima estou a iniciar e a meio dos célebres "oitos". Já só quero é ter a carta e pegar na minha mota... que ainda não tenho, mas está para breve.

Piadinha matinal

O gajo era tão forreta que nunca deu uma queca. No máximo dos máximos, emprestou uma fodinha....

Tattoo

No ombro. Mais ou menos com uns 8 cm. Em princípio vai ser esta. Uma águia azteca. Porquê? Porque gostei. É preciso mais alguma razão?

Pronto, agora que já anunciei tenho mesmo que fazer, não é?