Começou por ser o relato das viagens diárias de comboio entre Póvoa e Parede. Depois, porque deixei de trabalhar na Parede, foi sobre aquilo que me dava na real gana. Agora, está de greve e passou palavra.
sexta-feira, junho 01, 2007
Não danço
Não danço, mas não é por não saber. O problema é que sei demais, ou melhor, não consigo manter um ritmo e um estilo. Tão depressa me abano para o lado; como me abano para baixo; como troco o passo num ritmo fora de... ritmo; como faço dois para a esquerda em vez de três, e a seguir atiro com dois para a frente, quando nem existe frente por onde dançar. Enfim, sou um disléxico dos ritmos dançantes.
Raras são as ocasiões em que danço. Aliás, cheguei à conclusão que não casei para não ter que passar pelo frete de dançar no copo-de-água. Nos concertos, o máximo que faço é abanar-me para os lados, estilo pêndulo de relógio da avózinha, mas na maior parte das vezes prefiro estar quieto a curtir a música. Sim, para mim curtir a música é estar ali a prestar atenção ao que o baixo está a fazer, à batida da bateria, ao arpejo do gajo das teclas, etc., etc.
A minha filha no outro dia estava inquieta e nada a fazia descansar. Como a mãe já tinha tido a sua dose – e que dose! - passou-me o “fardo”. Coloquei um cd de Dave Matthews Band, para lhe moldar os gostos com música de jeito, e dancei. Dancei com a minha filha até ela se acalmar. E ela gostou.
O vídeo que se segue é de uma das músicas que ouvimos.
Esta primeira dança foi um daqueles momentos para guardar cá dentro, no lado esquerdo do peito.
2 comentários:
Anónimo
disse...
nix! há gajos especiais há! um abracinho desses para ti amigo e famelga!
2 comentários:
nix! há gajos especiais há!
um abracinho desses para ti amigo e famelga!
tenho que vos fazer uma visita e dar um abracinho destes, mas ao vivo :)
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