Se as coisas são como as pilhas – têm um lado positivo – no caso da paternidade nem se fala. Não sei descrever por palavras, porque não tenho esse dom, mas por vezes dou por mim a chorar quando olho para a Carolina. Acho que o meu corpo, e o de qualquer outro pai, não está preparado para uma chapada tão grande de felicidade, e a única escapatória que tem para libertar a alegria é chorar. Assim, como uma caldeira em ebulição solta vapor, eu choro quando a alegria é tanta que quase arrebento.
Pensando bem, até é melhor chorar do que depois essa pressão sair por outro lado, certo?